O Seychelles lançou em maio de 2021 seu quarto álbum de estúdio, “O Dia em que Virarmos Luz”, gravado entre 2015 e 2017, incubado durante 4 anos e finalmente masterizado nas montanhas de Minas Gerais, no estúdio Mato Records, do baixista Renato Cortez.
Depois de 8 anos sem lançar um disco, este soa como um convite para ouvir toda a carreira do Seychelles, que completa 19 anos de carreira em 2021. O trio Fernando Coelho, Gustavo Garde e Renato Cortez, núcleo duro criativo do Seychelles, sempre teve uma sonoridade atípica entre as bandas independentes que vicejaram no começo do milênio: desgarraram da base do rock’n’roll para muito além e buscaram um caminho místico numa espécie de paisagem musical de contato com o oculto.
Neste disco, o grupo vai ainda mais fundo na reflexão e oferece acesso a um novo portal de consciência através de letras, moods e melodias, num momento em que o mundo e os seres humanos estão enfermos. A arte é a cura nesse caminho de transcendência que passa pela soul music, funk e groove. Com participações de Tatá Aeroplano e Rafael Castro, entre outros, a sonoridade plural do disco é reflexo também das colaborações de quatro bateristas distintos: Ladislau Kardos, Angelo Kanaan, Clayton Martin (Cidadão Instigado) e Paulo Chapolin, o “original” da banda.
Ao Seychelles sobra a vocação para continuar experimentando e buscando novos panoramas sonoros, novas cores e horizontes, em um caminho de profunda devoção e amor à música. Mais do que um título, “O Dia em que Virarmos Luz” é um chamado, uma sugestão, uma saída. Um sobrevoo místico pelas esferas da sexta dimensão -vislumbrando futuros portais, descortinando novos aeons.